Para nos protegermos do cancro, podemos limitar a nossa exposição aos factores tóxicos do ambiente. De entre todos os já identificados, ou altamente suspeitos, seleccionei três que me parecem ser os mais importantes e os mais fáceis de alterar:
- Consumo exagerado de açúcar refinado e farinhas refinadas (que estimulam as inflamações e o desenvolvimento das células através da insulina e da IGF, ou somatomedina C).
- Consumo exagerado de Ómega-6 em margarinas, óleos vegetais (incluindo gorduras trans) e gorduras animais (carne, lacticínios, ovos) com origem em métodos agrícolas desequilibrados implantados a seguir à II Guerra Mundial.
- Exposição a contaminantes químicos que entraram no ambiente desde 1940 e que se acumulam na gordura animal, e -- apesar dos estudos ainda não serem definitivos -- exposição ao campo electromagnético dos telemóveis.
Os dois primeiros factores indicados são, em grande medida, os culpados pela inflamação que leva ao desenvolvimento do cancro. Assim, o primeiro passo em qualquer processo de desintoxicação começa por consumirmos muito menos açúcar, farinhas refinadas e gorduras animais. Opte sempre por produtos de origem animal com o rótulo "agricultura biológica". Os convencionais não têm de ser eliminados por completo, mas deve tornar-se ocasionais e não serem a base da nossa alimentação. Em vez de um bife com alguns vegetais a acompanhar, temos de imaginar um pouco de carne (bem equilibrada em Ómega-3) de vez em quando, num prato principal composto por vegetais . É a tradição da cozinha mediterrânica. Lembre-se das entradas italianas com muitos vegetais e legumes e uma pequena quantidade de carne. É também o que fazem os vietnamitas, os indianos e os chineses, cujas taxas de cancro são muito inferiores às ocidentais.»
Anexo: "Tabela de Desintoxicação" em PDF com os alimentos a evitar e os seus substitutos.
Artigo adaptado do livro anticancro de David Servan-Schreiber
Anexo: "Tabela de Desintoxicação" em PDF com os alimentos a evitar e os seus substitutos.
Artigo adaptado do livro anticancro de David Servan-Schreiber